O Projeto Tabanca em Tabanca está ativo no setor de Bigene, na Guiné-Bissau, desde 2022.
A Guiné-Bissau detém dos piores determinantes de saúde do mundo, sendo mais expressivo no setor de Bigene. Por exemplo, em 2024 faleceram 12,8% de crianças com menos de 1 ano de vida, o que traduz uma taxa de mortalidade infantil de 128/1000, sendo superior à taxa de mortalidade infantil da Guiné-Bissau.
Tendo perceção desta realidade, a HumanitAVE desenhou este projeto com o propósito de levar mais saúde às comunidades deste setor, tendo os seguintes objetivos:
- Reabilitação de 12 Unidades de Saúde Básicas (USB) e disponibilização de material clínico;
- Capacitação dos 29 Agentes de Saúde Comunitária (ASC) para a atividade assistencial nas tabancas (aldeias);
- Aumento do conhecimento da população de Bigene sobre saúde;
- Redução da mortalidade materno-infantil.
Em Portugal, a HumanitAVe tem um grupo de profissionais de saúde empenhados em desenvolver ferramentas para formar e facilitar o trabalho dos Agentes de Saúde Comunitária, e o enfermeiro Bailo Seidi continuamente no terreno, que monitoriza o desenvolvimento do projeto e promove sessões de formação para os agentes e a comunidade, por forma a possibilitar a identificação precoce de problemas de saúde e promover o encaminhamento adequado do doente.
O que já foi feito?
- Elaborado e executado parcialmente programa formativo teórico, com acompanhamento contínuo dos ASC por enfermeiro da HumanitAVE, contratado desde setembro de 2023;
- 22 formações teóricas para os 29 agentes de saúde comunitária e formação prática durante as últimas 3 missões humanitárias, em 13 tabancas;
- Reconstruídas 7 unidades básicas de saúde;
- Aquisição de uma motorizada para facilitar as deslocações do enfermeiro e dos voluntários às tabancas;
- Elaboração e aplicação de um protocolo de acompanhamento das USBs, garantindo a sustentabilidade e autonomização da intervenção dos ASC;
- Entrega de material de apoio clínico;
- 24 sessões de educação para a saúde junto da comunidade e 3 entrevistas na rádio local, através da rubrica própria da HumanitAVE intitulada “Terra Sabi”.
Este projeto faz sentido porque temos envolvida a comunidade, que colabora na identificação de necessidades e apoia os nossos voluntários a fazer mais e melhor por eles.
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